sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A era do pleno emprego.

Domingo passado tive que ir ao shopping comprar um colchão que o meu já pedia água,  entrei na primeira loja, uma vendedora me atendeu, fez a cotação, fui em outras lojas para pesquisar, mas a primeira era realmente a mais interessante, quando voltei, a vendedora havia sumido, esperei um pouco e resolvi tomar um café, no café, uma frankia bastante famosa, diga-se de passagem, a atendente visivelmente irritada por estar trabalhando em pleno domingo, me atendeu com aquela cara e humor de quem chupa limão em jejum, voltando à loja de colchões nada da vendedora, resolvi então apelar para outro e enquanto o segundo tirava o pedido a mocinha chegou, assumiu a venda e me disse: -Fui dar uma volta, espairecer, não AGUENTO ficar aqui. Sim meus caros leitores, a pessoa diz para o cliente que está comprando em sua loja que não suporta o lugar em que trabalha.
São apenas dois exemplos de uma coisa que tenho conversado um bocado com os amigos, vivemos a era do pleno emprego, há mais trabalho que mão de obra, principalmente a qualificada e as pessoas se dão ao luxo de escolher e trocar de emprego a qualquer momento, para desespero dos proprietários de empresa, e no momento que o serviço passa a ser exigido pelo consumidor  muito mais que o produto, ele simplesmente não existe. Empregadas domésticas e pedreiros são disputados a tapa, aonde você vai recebe um mal atendimento e se reclamar é o gerente que tem que sorrir amarelo e se desculpar, com você e com o funcionário para que este não vá embora. Como diria o Tas, essa é a era de aquários amigo!

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