segunda-feira, 2 de julho de 2012

De vez em quando eles acertam.

Provando que esse blog não é apenas de críticas e eu não sou chato em tempo integral, vão aí dois exemplos de comerciais atuais muito bem feitos e com sacadas originais.

O papel higiênico que sai do lugar comum de alguém apertado no banheiro e outro que leva o papel, grande sacada, faz o comercial e ainda dá uma lição de civilidade, com humor que é essencial.



Eu já estava cansado das propagandas de automóvel que anulam o dono, ou seja, você só é algo a ser notado (algo mesmo, porque te tratam como objeto) se você tiver determinado carro. O velho status de ter e não de ser. Aí vem a agência da Nissan, que por sinal já fez outras campanhas sensacionais como a dos poneis malditos que virou febre, e manda essa da velhinha, sensacional!





E continuamos a evoluir.

Semana passada, fui almoçar com meu chefe em um bar que vamos com certa freqüência, na saída, um outro motorista queria parar na vaga que estávamos desocupando, assustado pensando  que o outro ia bater, meu chefe enfiou a mão na buzina, o outro abriu o vidro e começou a xingar, meu chefe fez o mesmo, parou ao lado, e ficaram ambos por alguns minutos se descompondo mutuamente com direito a incluírem as respectivas mães no diálogo e tudo, logo em seguida ambos seguiram seu caminho. No dia seguinte, estávamos almoçando no mesmo lugar e quem entra? O cara da discussão, eu fiquei observando, ele entrou, sentou em frente a nós e almoçamos todos como se nada houvesse, na maior civilidade.
Eu nunca consegui entender (pra variar) esse instinto que algumas pessoas tem de entrar no carro e automaticamente virarem bárbaros, e quem não conhece ninguém assim? Que é calmo e normal, mas ao entrar no carro se comporta como se o transito fosse uma guerra, todos direitos do mundo passam a ser seus, gritam , xingam, mesmo quando estão errados... É nessas horas que eu penso que a nossa evolução invariavelmente deixa sempre alguns assuntos a resolver. Mais amor, por favor!