terça-feira, 30 de agosto de 2011

Salsicha perdido em Barretos.

Ontem eu estava olhando os álbuns de fotos do uol, aí achei um de Barretos, fiquei estarrecido, homens bombadíssimos, tatuados, vestindo apenas  calça jeans, botas e chapéu, pegando as garotas a laço na rua e o pior é que todos estavam achando engraçado e normal, aliás, as pessoas pagam, e caro, para estar lá.
O cérebrozinho de Salsicha começou as elucubrações, ao invés de correr atrás da caça e da sobrevivência  os músculos são produzidos em uma academia,  o macho predominante tentando copular com o maior número possível de fêmeas sadias, me parece um tanto familiar esse ritual do acasalamento, só faltou a paulada na cabeça e arrastar a fêmea para a caverna. Incrível o tanto que evoluímos no decorrer da nossa história.....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Salsicha na cruzada contra o fumo.

Um post rápido com um estranhamento de Salsicha: o ser humano evoluiu tanto, aprendemos a respeitar o direito alheio apanhando o cocozinho do cachorro, aprendemos a não jogar papel no chão, mas parece que uma parte da espécie esqueceu de evoluir. Dentro desse processo alguém esqueceu de informar que a bituca de cigarro é tão lixo quanto outro papel qualquer, ou seja, ela não deve ser indiscriminadamente atirada no chão sem o menor pudor como acontece muito e pasmem, mas algumas pessoas acham que bituca de cigarro é adubo, acabou de fumar, joga em um vaso ou canteiro e tá resolvido.
Parte II, a fumaça, alguém já notou que fumante adora fumar nas janelas? Quando eu vejo isso acontecer sempre penso: -Será que por acaso ele pensa que venta de dentro pra fora? Mistério....
Sem que preciser me tornar chato, prezado Sr. Fumante, basta lembrar que o seu direito termina onde começa o meu e tá dado o recado.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Salsicha, o revisor de textos.

Provavelmente minha mãe não me olhou no berço e disse você vai ser revisor,  mas fato é que a vida deu voltas e uma hora me ví com essa função no colo e revisor meus caros, é um cara muito chato, ou alguém aí acha bacana passar a vida procurando erro alheio? É  quase uma maldição, o texto cai  em suas mãos e ao invés de entender o conteúdo fica procurando detalhes mínimos do que pode ser melhorado e, em uma cultura que tão poucos tem o hábito de ler, uma hora você acaba se perguntando: pra que essa função que é quase um ghost writter , pra que esse preciosismo com o texto se quase ninguém vai perceber a sutileza do trabalho?  
É muito bom quando abre-se a luz assim de uma vez e a clareza de uma idéia vem de forma pura, de um jeito que não precisa tirar nem acrescentar nada, como uma música que o autor escreve inteira de uma só vez, parecendo que ela já veio pronta do além, e há alguns dias eu tive uma luz dessa que me deixou conformado, não preciso ser sacrificado, há solução... Uma amiga me pediu para fazer a revisão da tese de mestrado dela e eu peguei o trabalho, é de uma área que eu não conheço então tive que redobrar a atenção. Como um artesão fui polindo a tese: uma crase aqui, uma vírgula ali, um pleonasmo eliminado, uma preposição fora de lugar, na verdade coisas mínimas, mas o trabalho vai ser lido por quem é muito letrado, já imaginaram se passa uma besteirinha de erro e ao invés de o avaliador-leitor se fixar no conteúdo que estava ótimo se fixasse no errinho? Derrubaria a credibilidade certamente.  Isso me fez concluir que meu trabalho é tirar apenas o que sobra e não deixar que a atenção se volte para onde não deve.
Então assim sendo, agora quando meu editor disser que tem medo quando me vê com o lápis verde na mão, eu vou responder que ele pode ficar tranqüilo, o meu trabalho é apenas passar invisivelmente pelo texto e deixar o melhor sem que ninguém note a minha passagem, o bom revisor é aquele que ninguém sabe que existe.
E apenas uma nota final, quando estou escrevendo não estou revisando, aí eu relaxo e também posso errar.