segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dos instintos.

A natureza foi muito cruel com as mulheres, aos homens deu a função de por seus genes no maior número de fêmeas sadias possível e acrescentou à formula um componente de exigência mínima, ou seja, a fêmea sadia na visão masculina,  é aquela que está respirando. Já para as mulheres deu a função de escolher o melhor macho para estabelecer a prole e acrescentou à formula uma pitada grande de indecisão, ou seja, elas passam a vida insatisfeitas procurando o melhor companheiro e, graças à sua própria constituição, nunca estão seguras de que o do momento é realmente o melhor. Sacaninha essa tal de natureza...

Para servir e proteger?

Esse lema da polícia sempre me deu o que pensar, pois em todas as experiências em que  precisei ou fui obrigado a ter contato com ela os verbos que me vêem à cabeça são intimidar e multar, mas sexta passada aconteceu uma coisa que agitou a pena da Salsicha, não tem jeito, preciso contar, lá vai: Um amigo aqui da empresa saiu para um novo emprego e marcou uma despedida em um barzinho aqui pertinho mesmo, depois de umas duas horas de papo a cozinheira do bar sai gritando: -Fogo! Fogo! – havia pego fogo no botijão de gás. O bar ainda estava vazio porque era cedo, evacuamos rapidamente o local e dois minutos depois passou uma viatura da polícia que pediu reforços à outra que avisou outra e dali a pouco tinha mais policiais que em porta de estádio, detalhe, todos os policiais de arma em punho, e foi aparecendo, metralhadora,  espingarda calibre doze, e aquela movimentação, quem passava imaginava que estava já começando a terceira guerra mundial, e era só um botijão de gás vazando, logo depois os bombeiros chegaram, resolveram o caso e tudo ficou bem, mas as perguntas de Salsicha são inevitáveis: -Será que eles iam apagar o fogo a bala? Iam prender o fogo? Por que a maioria dos policiais tem essa mania de andar com a arma na mão? Não sei se é exatamente isso que é necessário para cumprir o tal “Para servir e proteger”.