segunda-feira, 4 de julho de 2011

Nota 10 e nota Zero!

O cliente sempre tem razão é um bordão quase tão antigo quanto o comércio mas atualmente vivemos tempos em que o cliente além de ter razão, quer ser ouvido e atendido em suas reivindicações e há meios para isso, chegamos finalmente ao momento que “o movimento das asas de uma borboleta desencadeia um furacão”.  Tá bem, to viajando um pouco, mas o blog do Salsicha não vai se furtar a levar informações que o dono acha relevante para os internautas perdidos que ora visitam este modesto espaço.
Salsicha não abre mão de experimentar produtos novos mas tem suas preferências já estabelecidas e, em matéria de bolos prontos, o melhor é o Renata, especificamente de Queijo com goiabada, infelizmente encontrado em não muitos supermercados. O lugar que ele costuma comprar esse produto é o Supermercado São Roque da cidade de Ibiúna,  como há duas lojas vamos especificar a loja da Rua Pinduca Soares. Ora, por duas semanas seguidas o produto não foi encontrado na  loja referida então um e-mail foi enviado para o SAC do São Roque, explicando a ruptura do abastecimento do produto e, aproveitando a ocasião, comunicando que a forma como os bolos são expostos na gôndola, empilhados, amassam o produto, foi também avisado que a mesma mensagem seria enviada, como de fato foi,  para o Pastifício Selmi, fabricante da marca Renata, para que o vendedor que atende a região tomasse alguma providência no sentido de solucionar os dois problemas.  Uma semana depois da mensagem, Salsicha quase embolorou de esperar, nem o produto apareceu na gôndola e nem uma satisfação foi dada para o consumidor por parte da Selmi ou do Supermercado São Roque, um caso típico de surdez e cegueira conveniente.
Vosso amigo utiliza também um filtro de aquário da marca Litwin, produto de muita qualidade mas que no ultimo lote teve um problema de fabricação e simplesmente desfez dentro do filtro. Usando o mesmo procedimento, uma mensagem foi enviada relatando o problema através do SAC. Dois dias depois o SAC enviou a mensagem de volta pedindo desculpas pelo problema e após pegar os dados um refil novo foi enviado pelo correio. Um exemplo do cliente tem sempre razão e é ouvido e atendido.
Então, amigos, nesta semana a nota 10 vai para a Litwin  que está de olho aberto para o cliente e a nota zero vai para o Supermercado São Roque e para o Pastifício Selmi   que sem maiores explicações ficaram cegos, surdos e mudos.
Ah fica aí também o toque, quando um produto ou serviço for ruim ou mal prestado, aprenda a reclamar e divulgar, é um direito seu. E para as empresas, a regra cliente satisfeito fala para três e cliente insatisfeito fala para nove continua valendo, só que agora multiplicado infinitamente.

Politicamente correto.

Tenho observado que o movimento “vamos ser politicamente corretos” acontece faz algum tempo mas, na semana passada aconteceu um fato especifico e hoje mais um que motivaram este post.
Recebi um e-mail com a temática coisas engraçadas de pobre e como gostei, repassei, um amigo me mandou de volta comentando que não gosta do tipo de humor que esculhamba a classe social mais baixa, que luta e batalha etc etc, registre-se aqui que respeito a opinião de todos. Hoje li em um site que o comediante de stand-up  Bem Ludmer foi agredido por um espectador durante uma sessão de piadas de gordo. Aí eu começo a pensar,: -90% das piadas (to sendo econômico no percentual) tem fundo preconceituoso, quase todo o humor  é baseado em alguma forma de discriminação, seja contra loira, português, judeu, homosexual, pobre, político, etc,  sempre vai ofender uma classe, aí você chega a encruzilhada, humor ou politicamente correto? Vamos matar o humor definitivamente? Cada vez que receber uma piada eu terei de pensar se não vou ofender alguém? Há que se pensar e chegar a um meio termo senão vamos  ao extremismo rapidinho, vai ser proibido rir e eu que sou gordo, judeu e to ficando careca, vou ganhar uma graninha processando galera que me manda piadas!
Na mesma linha mas ficando um pouco mais sério, uma cantada também pode cair na mesma. Se for entre classes muito distantes então vira até golpe, como o caso Strauss Kahn e aí  não é o humor mas o feminismo que castra as relações, exemplos diferentes, mas com fundo comum, dá medo fazer uma piada, dá medo passar uma cantada e o ser humano vai ficando cada vez mais encarcerado no mundinho cerceado pelos guardiães da moral e dos bons costumes. Pense nisso.